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Guedes condiciona auxílio emergencial a congelamento de verbas para educação e segurança

O ministro da Economia Paulo Guedes falou, nesta terça-feira, 26, sobre a possibilidade de retomada do Auxílio Emergencial, programa de assistência financeira criado para ajudar a população mais vulnerável e seguir movimentando a economia. Guedes atrelou a possibilidade ao congelamento de gastos em outras áreas, como educação e segurança.

Com a pandemia do novo coronavírus, o Congresso Nacional aprovou o Estado de Calamidade Pública e o Orçamento de Guerra, permitindo, assim, a concessão do auxílio emergencial de R$ 600, que depois foi prorrogado até dezembro por R$ 300.

“Não pode ficar gritando guerra toda hora. Nós temos que ter muito cuidado. Quer criar o auxílio emergencial de novo, tem que ter muito cuidado, pensa bastante. Porque se fizer isso não pode ter aumento automático de verbas para educação, para segurança pública, porque a prioridade passou a ser absoluta (para o auxílio)”, disse Guedes, durante evento virtual com investidores internacionais.

“Pega os episódios de guerra aí e vê se teve aumento de salário durante a guerra, vê se teve dinheiro para saúde, educação. Não tem. Aqui é a mesma coisa. Se apertar o botão ali, vai ter que travar o resto todo” completou o ministro da Economia.

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