A líder absoluta nas pesquisas, a candidata Suzana Ramos, caso seja eleita, terá como desafio a reconstrução de Juazeiro, foram 12 anos atrasos e descasos em quase todas áreas, principalmente na saúde e na infraestrutura.
Quando foi eleito em 2008, Isaac Carvalho administrou nos anos de ouro, governo federal e estadual todos a favor, um grupos de parlamentares dando apoio, ficou fácil para o estreante governar. Não precisava de nada, todas as políticas sociais, educacionais e de mobilidade urbana funcionando em pleno vapor.
Em 2016 aconteceu o impeachment da presidente Dilma Rousseff, administração municipal começou a degringolar. Governo municipal acostumado com dinheiro federal em abundância, começa a enfrentar dificuldades com obras, pagamento a fornecedores e com folha de pessoal.
O prefeito Paulo Bomfim (PT) disse alguns vezes que em Juazeiro não tinha obras porque faltavam projetos para serem enviados aos governos estadual e federal, foi por isso que a partir de 2009 que as obras começaram acontecer. Mas porque hoje ele reclama da falta de ajuda do governo federal? Por que reclamou do secretário estadual de saúde, Fábio Vilas-Boas? Por que não foi recepcionar a ministra da agricultura quando esteve em Juazeiro?
As amarras ideológicas não podem ser superior ao bem-estar da cidade. O pacto republicano precisa ser um prática, e não um jogo de retórica para animar a militância partidária. Maior do que a militância é a população e a cidade.
A candidata Suzana Ramos já tem garantido a continuação da parceria com o governador Rui Costa, através dos deputados estaduais que dão sustentação a sua candidatura, e terá interlocução com o governo Bolsonaro, porque se desprenderá das amarras ideológicas para governar.
Almir Carlos dos Santos Juazeirense