O deputado estadual Marcelo Nilo (PSB) cravou o seu apoio a Otto Alencar na briga pelo Senado em 2022 e se colocou com “99%” de chances de estar ao lado de Jaques Wagner na disputa pelo governo da Bahia. Apesar de ainda sonhar em ocupar o cargo de vice, Nilo se diz contente caso a ex-prefeita Lídice seja a escolhida do PSB, se o partido vier a compor com o PT.
“Se a vaga vier a ficar com o PSB e se for Lídice a escolhida, terei o maior prazer, ela tem história, mas, claro, acho que está na minha hora de participar das majoritárias”, admitiu.
Em conversa com o BNews nesta sexta-feira (9), durante entrega da Policlínica de Ribeira do Pombal, o ex-presidente da Alba diz que a articulação para 2022 ainda está sendo feita, mas que o partido deve aguardar uma decisão do PP, de João Leão, alinhado nacionalmente com o governo Bolsonaro.
“Se perguntar para mim hoje, eu queria ser candidato a vice de Wagner, é um sonho meu, mas eu sou político e tudo é fruto das circunstâncias, arrumações partidárias”, disse o deputado, lembrando o convite feito pelo ex-governador para que saísse ao Senado na sua chapa, mas à época preferiu sair deputado estadual para concorrer à presidência da Alba – movimento que deu certo.
Nilo rasgou elogios a Otto Alencar a quem já garantiu o seu apoio “de coração” para o Senado. Ele diz que o colega do PSD tem feito um bom trabalho como integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.
“Estamos esperando uma definição do PP. Eu quero apoiar Otto, é uma posição pessoal, do meu coração […] merece mais uma vez ser senador. A vice vai ficar entre PCdoB, PSB, PP, e aquele que Wagner e Rui escolherem, se couber ao PSB, espero que seja eu o escolhido”, torce.
Sobre qualquer rusga que tenha ainda com o governador Rui Costa (PT), Nilo tratou de colocar panos quentes e reiterou a sua presença não só na inauguração desta sexta-feira, mas em um almoço nesta quinta (8). Segundo ele, a imprensa “competentemente” dá maior atenção às suas críticas ao governador, e que todas as “pequenas divergências” ficaram “no passado”.
Fonte: BNews
