O blog Edenevaldo Alves conseguiu, com exclusividade, ter acesso ao depoimento da suposta amante de Marcelo da Silva, acusado pelo assassinato de Beatriz Angélica Mota, em dezembro de 2015, em Petrolina (PE).
A mulher de iniciais M.I.A mora em Petrolina e tem 51 anos. Ela afirma ter um caso extraconjugal com Marcelo há cerca de 15 anos. Ela prestou dois depoimentos com versões diferentes.
Em 14 de janeiro de 2022, M.I.A disse à delegada Isabella Cabral, “que Marcelo costumava misturar bebidas com remédios controlados, que se recorda que aproximadamente no período em que ocorreu o assassinato de Beatriz, Marcelo estava com uma ‘mania de perseguição’ e que a declarante chegou a mandar ele procurar um médico e ele passou a tomar remédios controlados”.
A suposta amante também relatou que um ou dois dias depois da morte de Beatriz, chegou a comentar com Marcelo sobre o fato e ele disse “Foi mesmo?”. Neste depoimento, a delegada mostrou as imagens das câmeras de segurança à mulher, mas ela disse que não sabia reconhecer se o homem que aparecia no vídeo seria Marcelo.
Em um segundo depoimento, prestado no dia 2 de fevereiro de 2022, a mulher mudou a sua versão dos fatos, afirmando que Marcelo confessou o crime, cerca de dois a três meses depois da morte da menina quando os dois estiveram juntos em um bar em Araripina (PE).
De acordo com a depoente, ela afirmou “que perguntou o motivo dele ter feito isso e ele disse que “tinha dado um branco nele e não sabia o motivo de ter cometido o ato”.
M.I.A ainda confirmou, no segundo depoimento, que o homem que aparecia nas imagens das câmeras era Marcelo, e “que o formato da cabeça e o caminhado é o mesmo”.
A mulher contou “que continuou mantendo o relacionamento com Marcelo depois de saber do fato em virtude de gostar dele e este sabendo disso a manipulava”. Disse também que “não contou a verdade em seu outro depoimento por medo de seu marido saber e do que Marcelo poderia fazer se ela dissesse”.
