SAÚDE

Harmonização Peniana: conheça a técnica que tem atraído a atenção dos homens

A busca pela harmonização estética não é mais restrita ao rosto e ao corpo. Um novo procedimento ganha destaque e promete melhorar a aparência do pênis, tornando-o maior e mais bonito. A chamada “harmonização peniana” tem conquistado a atenção de homens que desejam aumentar o tamanho de sua genitália e ganhar mais confiança em sua vida íntima.

Diferente das cirurgias plásticas invasivas, que são utilizadas por homens insatisfeitos com o tamanho de seus órgãos sexuais, a harmonização peniana é uma alternativa menos agressiva. Nesse procedimento, os profissionais utilizam o ácido hialurônico, uma substância específica para aplicação na região, para realizar injeções no corpo do pênis, enquanto ele está em estado flácido. Os resultados podem incluir ganho em largura, volume, comprimento e até mesmo a redução da flacidez da pele, dependendo da quantidade de produto utilizado e de outros tratamentos aliados.

Cada paciente é avaliado individualmente antes do procedimento, levando em conta a pele, a presença de flacidez, o tamanho inicial do pênis, o objetivo do paciente e o quanto ele pode investir no tratamento. O procedimento não é realizado em uma única sessão, sendo necessárias algumas sessões com intervalos de pelo menos 15 dias.

Limites

Porém, é importante ter cautela e gerenciar as expectativas dos pacientes. É importante ressaltar que a harmonização não pode transformar um pênis de 4 centímetros em um de 14 centímetros, e é essencial que os interessados compreendam as limitações do procedimento antes de iniciá-lo.

Apesar de ter se tornado uma alternativa popular, a harmonização peniana não é barata e não possui resultados garantidos. Os valores variam entre R$ 10 mil e R$ 30 mil, dependendo das necessidades e do número de sessões requeridas.

O procedimento, porém, não é isento de riscos, e médicos urologistas recomendam cautela devido à falta de dados sobre os efeitos a longo prazo. Alergias a componentes do ácido hialurônico e outras contraindicações médicas, como diabetes descompensada e hipertensão descontrolada, também podem excluir pacientes da lista de candidatos à harmonização peniana.

A segurança da técnica ainda não possui diretrizes definidas pelos conselhos de medicina e enfermagem. A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) ressalta a importância da orientação aos pacientes e do uso responsável da técnica, recomendando avaliação com um médico para definir as necessidades reais de cada caso.

Vale a pena ressaltar a reafirmação de que o tamanho do pênis não deve ser uma preocupação excessiva, visto que a busca por medidas ideais pode trazer problemas psicológicos e afetar a autoestima. Dados apresentados pela SBU mostram que a média de tamanho do pênis ereto na população masculina brasileira varia de 10,5 cm a 17,5 cm.