Na política vale tudo, inclusive o sincretismo religioso. A maneira com que alguns políticos dos campos progressistas lidam com os diferentes públicos em busca do voto, faz lembrar uma frase: “Bater tambor para conquistar os povos de terreiros, beijar a mão do Papa para os católicos e dar uma aleluia para os evangélicos”.
A religião e política são dois assuntos que causam polêmicas. Quando os dois universos se juntam, as discussões podem ser ainda mais intensificadas. Entretanto, existe uma grande participação de pessoas atreladas à religião, especialmente, evangélicos na vida política do país.
O prefeito eleito Andrei da Caixa, professa a religião evangélica, mas durante a campanha, democraticamente ele visitou todas as religiões. Mas passada a campanha, que é o momento em que o eleitor tem importância, qual será o posicionamento do prefeito quando tomar posse em 01 de janeiro?
Será que ele nomearia um pai de santo para compor o seu secretariado. A pasta da diversidade, quem sabe.
A pasta das finanças ou da administração caberia um pastor evangélico? Ou quem sabe da educação?
O certo é, que o prefeito durante o seu mandato, terá que se desdobrar melindrosamente para não desagradar a nenhum dos campos religiosos, embora com certeza terá mais dificuldades com os evangélicos, que não sua maioria são dogmáticos e pragmáticos.