JUAZEIRO POLÍTICA

“Desafio número 1 do Prefeito de Juazeiro na Bahia”

No ano passado, o Mapa da Violência indicou que a Bahia possui as sete cidades mais violentas do Brasil. Entre elas, Jequié, o município da ex-primeira dama da Bahia e atual conselheira do TCM, Aline Peixoto, ocupa o 1º lugar no ranking. Vale destacar que o cargo de Aline gerou bastante polêmica no estado, especialmente pela opinião de alguns que viam na nomeação uma forma do ex-governador e atual ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, pagar a pensão alimentícia de Aline, com quem teve um time de meninas.

Retornando ao tema da violência na Bahia, Juazeiro é o 5º município mais violento do Brasil, de acordo com o Mapa da Violência. Além disso, ocupa o 7º lugar no ranking das cidades mais perigosas para mulheres.

Desde 2018, as polícias brasileiras, somadas, ultrapassaram a marca de 6 mil casos de letalidade policial, posicionando o Brasil em 1º lugar entre os países com as polícias mais letais do mundo. A PM da Bahia, por sua vez, ocupa o título de polícia mais letal do Brasil, ou seja, é a polícia que mais mata.

Agora, o prefeito de Juazeiro tem diante de si uma situação alarmante: a polícia mais violenta do mundo e do Brasil atuando no 5º município mais violento do país. Vale ressaltar que o Mapa da Violência também aponta que o tráfico de drogas, antes concentrado no sudeste, migrou para o nordeste e o norte do Brasil.

Vamos analisar o contexto?

O PT governa a Bahia há quase 20 anos, e a prefeitura de Juazeiro, que é majoritariamente petista, tem como prefeito um membro do MDB. No estado, o MDB ocupa o cargo de vice-governador.

E é importante destacar: o gerenciamento dos presídios da Bahia está sob a responsabilidade do MDB.

Parece confuso, mas estamos no Brasil, onde as portas da política foram abertas para todos os tipos de corrupção. Diante disso, resta saber se será um desafio ou não para o prefeito de Juazeiro reduzir os índices de violência no município.

Os moradores de Juazeiro aguardam com ansiedade que os índices de violência diminuam. Contudo, com um prefeito e um vice pertencentes ao grupo político que conduziu Juazeiro e a Bahia para um cenário tão crítico, não sabemos o que esperar para o futuro do nosso povo.

Como diria o saudoso Elias Cruz: “E nós, para onde vamos?”

Célia Regina Carvalho
Mulher, mãe, eleitora da “esquerda”.

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