BRASIL

Vigília de apoiadores de Bolsonaro termina em pancadaria e muita baixaria; polícia foi acionada

A vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em apoio ao seu pai, Jair Bolsonaro (PL) na noite deste sábado (22) terminou em confusão após um homem que se apresentou como pastor discursar a favor da prisão do ex-presidente.

Ismael Lopes, de 34 anos, pediu para discursar e foi chamado por Flávio Bolsonaro por volta das 20h15. Ao lado de Flávio, Lopes leu uma passagem bíblica dizendo que “quem cava covas por elas será engolido”. Em seguida, pediu para que Bolsonaro fosse condenado por ações durante a pandemia de Covid-19.

“Nós temos orado por justiça nesse país, nós temos orado para aqueles que abrem covas caiam nelas, não mortos, porque não é isso que a gente deseja. A gente deseja que sejam julgados e condenados pelo mal que fizeram, como o seu pai, que abriu 700 mil covas na pandemia”, disse.

O ex-desembargador e advogado Sebastião Coelho tomou o microfone das mãos de Ismael, que foi expulso aos gritos, chutes e tapas do local.

Depois disso, Lopes saiu correndo e foi perseguido e agredido por simpatizantes de Bolsonaro. A Polícia Militar apartou os agressores do evangélico com spray de pimenta. Em seguida, ele foi escoltado até entrar em um carro de aplicativo.

O rapaz recebeu socos e pontapés, além de ter uma das mangas da camisa social que vestia rasgada. Flávio pediu que os presentes ao evento não agredissem Lopes, mas foi ignorado.

Lopes diz que é membro da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, a mesma que realiza os eventos da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, com evangélicos.

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