A cada dia fica mais claro o isolamento político do prefeito Paulo Bomfim (sem partido) parece que Isaac Carvalho (PT), Alex Tanuri (PSL) e os demais aliados aproveitaram a pandemia do coronavírus para se distanciar do prefeito.
Perdido nas decisões, mal assessorado, sendo obrigado a saldar dívidas da malfada campanha de Isaac Carvalho para deputado federal, Paulo Bomfim não sabe mais qual será o seu destino político. Com rejeição altíssima, ele alterna bom humor com apreensão de quem sabe que os seus dias estão contados frente à prefeitura de Juazeiro.
Mas Paulinho não esperava que fosse assim, da pior forma, sendo sabotado e limado por Isaac Carvalho. O ex-prefeito tem pessoas em cargos estratégicos da gestão que cumprem as suas ordens como um cão fiel. A missão de cada uma é definida por Isaac, a forma de atuação e o modus operandis é o mesmo desde 2009.
Ele já sabe que não tem mais jeito para Paulo Bomfim se reeleger, e não tem como conseguir um outro candidato com perfil semelhante, a solução é investir em candidaturas a prefeito nas cidades próximas, e esperar para 2022. Como o próximo gestor de Juazeiro vai estar administrando uma cidade arruinada, com problemas em todas as áreas, Isaac vem como o salvador da pátria, com uma candidatura a deputado federal.
Assim, Paulo Bomfim sofre a angústia de quem se submeteu a ser um prefeito de fachada, a não ter tido o direito de tomar uma única decisão durante a gestão; por não ter escolhido os seus secretários e assessores, por não poder opinar sobre os investimentos na cidade; de ser ridicularizado nas fotos de reunião com a presença de Isaac Carvalho ocupando a posição central.
Em tempos de quarentena, Paulo Bomfim vive como tivesse contraindo o coronavírus: isolado, doente e à espera da cura, que no caso dele nunca virá. A doença política contraído é a mesma de todos que se aventuram na política e o seu padrinho insiste em permanecer ao lado dando as ordens.