Terreno acidentado. A nova pesquisa Datafolha traz indícios de que a erosão na avaliação do governo Jair Bolsonaro acelerou em estratos do eleitorado que o apoiaram durante a campanha. Entre os eleitores mais escolarizados, com ensino superior, o índice dos que classificam a gestão do presidente como ruim ou péssima mudou de patamar pela primeira vez. Em abril, este grupo totalizava 35%. Depois, em julho, oscilou irrisoriamente para 36%. Neste levantamento, porém, chegou à marca de 43%.
Dois contra um. Às vésperas do segundo turno, de acordo com o Datafolha, 55% dos eleitores com ensino superior declararam intenção de voto em Bolsonaro, enquanto outros 34% diziam preferir Haddad.
Olho vivo. Os números que ilustram a frustração com o governo oscilaram negativamente no Sul, um reduto do bolsonarismo. Os que diziam que o presidente vem fazendo mais do que eles esperam saíram de 14% para 12%, em comparação com a pesquisa anterior. Os que dizem que ele fez menos do que o projetado passaram de 51% para 55%.
Fonte: Folha