Circula nas redes sociais um video em que o candidato a prefeito de Juazeiro Andrei Gonçalves (MDB) limpa às mãos depois de cumprimentar um moto-taxista.
O vídeo chama atenção pela postura do candidato, que não disfaça o seu gesto de desprezo e nojo em cumprimentar um trabalhador no labor da sua atividade.
Andrei é apoiado pelos irmãos Vieira Lima. Irmãos que tem fama de truculentos e arrogantes, ao mesmo tempo que vivem envolvidos em polêmicas e em casos de corrupção, como foi a situação durante as investigações da Lava-Jato, quando a Polícia Federal apreendeu 51 milhões de reais escondidos em um apartamento alugado por Geddel em Salvador.
Geddel Jamais trabalhou na iniciativa privada, o que lhe valeu o apelido de “percevejo de gabinete”, pespegado pelo então adversário Antonio Carlos Magalhães por conta do apego a cargos públicos. Começou na vida pública aos 25 anos como diretor do Banco do Estado da Bahia. Na época, surgiu a primeira denúncia contra ele, em que foi acusado de desviar R$ 3 milhões para favorecer parentes. Ele perdeu o emprego, mas em 2001 foi inocentado no caso.
Em 1991, Geddel se elegeu deputado federal e dois anos depois, foi apontado como um dos “anões do orçamento” – grupo de parlamentares acusados de roubar os cofres públicos. Também foi absolvido nesse episódio e começou a construir a carreira de articulador político no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
O Ministério Público Federal afirma que Geddel “é um criminoso em série”. Além da suspeita de tentar evitar delações premiadas, ele é acusado de receber R$ 20 milhões de propina para favorecer empresas quando era vice-presidente de Pessoa Jurídica na Caixa.
Confira o vídeo:
