O estudo ‘Em meio ao cenário de encerramento de contas e incerteza sobre as finanças municipais em 2025, o repasse extra do FPM ajudará a pagar o 13º dos servidores municipais’, realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), revelou que 3.186 prefeitos tiveram a crise financeira e a falta de recursos como o maior desafio de gestão nos últimos quatro anos.
O número representa 71,2% dos 4.473 municípios que responderam ao levantamento, e poderia ser maior se todos os 5.569 municípios tivessem participado do estudo.
Na pesquisa, 53,1% também apontaram como dificuldade a instabilidade política e econômica. Reajustes salariais e saúde também estão entre os mais desafiadores, com 47,8%.
Recentemente o prefeito Andrei da Caixa (MDB) decretou situação de calamidade financeira no âmbito da administração pública direta e indireta do município. A medida foi tomada em decorrência do grave endividamento municipal, que ameaça a gestão financeira, inclusive com impacto na execução de alguns projetos e também devido a necessidade de estabelecer mecanismos que garantam a continuidade dos serviços públicos.
Ao contrário de Andrei, a ex-prefeita Suzana Ramos (PSDB), não tinha o apoio do governo do estado, do governo federal, de senadores, de deputados federais e estaduais para governar. E para agravar o cenário, não souber escolher bem a sua equipe técnica.
