EDUCAÇÃO

Mães se revoltam com sindicato dos professores e pedem fim da greve em Lauro de Freitas

Um grupo de mães de alunos da rede municipal de Lauro de Freitas fez uma manifestação nesta sexta-feira (11) para criticar a greve dos professores e pedir o fim do movimento. Com faixas e cartazes, elas criticavam os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Lauro de Freitas (Asprolf).

O protesto das mães ocorreu em frente à prefeitura, onde estavam representantes do sindicato e do movimento grevista. Os cartazes delas diziam que a greve era considera ilegal pela Justiça e que o movimento do sindicato era “politicagem”. As mães também criticavam dirigentes da Asprolf e diziam que filhos dos sindicalistas estudavam em escolas privadas.

Além de dirigentes da Asprolf, o ex-candidato a prefeito de Salvador e a governador pelo PSOL Kléber Rosa estava na prefeitura ao lado dos professores grevistas. Kléber chegou a conversar com as mães e ouviu críticas delas, que reivindicam o fim da greve para que os filhos possam voltar às aulas.

“Eles querem dinheiro, querem fazer politicagem. Por que na época de Moema o senhor não fazia isso?”, disse uma mãe. “Os professores recebendo R$15 mil, R$20 mil pra ficarem dentro de casa. E as crianças tudo dentro de casa sem estudar”, acrescentou ela.

Uma das mães chegou a lembrar que Kléber e os demais sindicalistas apoiavam a gestão passada, liderada pela ex-prefeita Moema Gramacho (PT), que, segundo elas, deixou a educação de Lauro de Freitas em situação de abandono, atrasava salários e ainda terminou sua administração deixando vencimentos dos profissionais sem pagar.

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