JUAZEIRO

Juazeiro: No meio do caminho tinha um palco ou um poste. Falta uma política para as ciclovias.

A bicicleta é um meio de transporte eficiente, barato, saudável e ambientalmente limpo. Não por acaso, a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU) estabelece, nas diretrizes, que as cidades deem prioridade aos tipos de transporte não motorizados — a pé e de bicicleta — sobre os demais. Mas o documento do Banco Mundial Cidades em Movimento afirma que o transporte não motorizado costuma ser negligenciado pelas autoridades quando se trata de políticas públicas de mobilidade e de infraestrutura urbanas. No Brasil, não é diferente.

Além da pequena extensão de ciclovias, os usuários reclamam, segundo a Mobilize Brasil, da descontinuidade das vias, que dificulta o deslocamento. Nas grandes cidades, como Brasília, há intervalos sem ciclovias e barreiras quase intransponíveis, como grandes e movimentadas avenidas. Sem falar nas vias muito estreitas, fora dos padrões de segurança, ou com obstáculos, como árvores e postes, conforme acontece nos bairros da Gávea e do Jardim -Botânico, no Rio de Janeiro.

Mesmo com todos esses obstáculos, a bicicleta é uma opção real de transporte no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), o Brasil possui mais de 65 milhões de ¬bicicletas.
Dos deslocamentos diários feitos no país, 7% se dão por bicicleta, porcentagem que coloca o país no ranking dos dez países em que mais se usa esse tipo de transporte no mundo, de acordo com Claudio Oliveira da Silva, arquiteto do Ministério das Cidades.

EM JUAZEIRO

A prefeitura pouco investe na criação de ciclovias ou em políticas que estimulem a população a utilizar a bicicleta como meio de transporte. Nos bairros periféricos onde parte da população usa a bicicleta como meio de transporte, faltam vias para circular com segurança. Os ciclistas têm de dividir os espaços de ruas apertadas com os ônibus, motos, carros; carroças e pedestres.

Na obra de requalificação da avenida Miguel Silva Souza que dá acesso aos condomínios de luxo e aos bairros Pedra do Lord e Palmares, a prefeitura diz que gastou mais de 4 milhões de reais, inclusive consta a criação de ciclovias, mas tem um poste de iluminação no meio da ciclovia. Na Orla Nova tinha ciclovias e ciclo-faixas, mas com a inauguração do Centro Gastronômico, a cervejaria Nordhaus instalou um palco no meio da ciclovia impedindo a passagem de pedestres e ciclistas e o Boteco do Caranguejo colocou mesas no calçadão atrapalhando a circulação de pedestres e ciclistas

Na ausência de ciclovias, poderia fechar vias, pelo menos nos finais de semana para estimular as pessoas, principalmente as crianças a usarem as bicicletas. O trecho parcial que vai da avenida Carmélia Dutra até a Orla Nova seria uma boa opção de lazer e de práticas saudáveis para todos os públicos.

Fonte: Senado Federal

4 Replies to “Juazeiro: No meio do caminho tinha um palco ou um poste. Falta uma política para as ciclovias.

  1. Que absurdo, um descaso para com o espaço público! Excelente reflexão! É preciso pensar em mobilidade urbana! Juazeiro precisa de mais ciclovias e ciclo-faixas!!

  2. Precisamos de uma liderança QUE COMBATA a corrupção, que NÃO TENHA GRUPOS políticos que sugaram a vida toda, que seja FILHO DA CIDADE e AMA nossa terra, que não seja sangue-suga. Não precisamos de muito para fazer muito…
    Chega de circo e pingue-pongue! Cansado(a) de tanto descaso?
    Seja candidato(a), venha para o AVANTE!
    Não sirva de ESCADA em partidos alugados!
    Participe do “Projeto LIMPE Juazeiro” com:
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    E ficiência e eficácia.
    Muda, Juazeiro!! Muda!!
    Capitão MOREIRA
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