por Ivânia Freitas
Para enfrentar esse momento, é preciso olhar com muita clareza o cenário mundial para entender a gravidade da situação pela qual passamos. Todos os países afetados pela pandemia, são economicamente, superiores ao Brasil. O serviço de saúde é diferente e as ações governamentais, mais assertivas e ágeis em todas as áreas.
Os governos sabem da gravidade da pandemia e a população tem sido conduzida ao isolamento com muita consciência e por medidas gerais bem definidas. A vida da população está em primeiro lugar.
No Brasil é tudo mais complicado. Temos recursos para o fundo partidário, mas não temos em quantidade suficiente, para na pesquisa e para as redes públicas de saúde;
O presidente minimiza a pandemia, descumpre os protocolos da OMS e do próprio país, estimula aglomerações, dificulta o trabalho dos governadores e agrava as relações internacionais com países que poderiam nos dar apoio. A preocupação central do presidente é a economia, e não, a vida.
Não temos políticas efetiva para amparar os moradores de rua, nem os trabalhadores informais, e mesmo, os pequenos comerciantes, o que tem dificultado o isolamento total. Para agravar a situação, parte da população não entende o que vê, o que ouve, o que se orienta e descumpre o protocolo, potencializando a expansão do vírus.
Se continuarmos nesse ritmo, nossas chances de superação diminuem, por isso, vamos fazer a nossa parte e continuar cobrando dos governos, as medidas necessárias para SALVAR NOSSAS VIDAS.
*Profª. Ivânia Freitas UNEB - Campus VII - Senhor do Bonfim-BA Doutoranda em Educação-FACED/UFBA- GEC