ECONOMIA JUAZEIRO

Preço do combustível volta a subir em Juazeiro e Petrolina

O combustível estava mais barato para o consumidor de Juazeiro e Petrolina. Estava!. Preço razoável dos combustíveis já é outra vez assunto do passado. Nos últimos dois meses, a retração do preço nas bombas já chegava à marca dos R$ 0,80. 

A flexibilização do isolamento e o princípio de um reaquecimento do mercado já causam reflexos no bolso dos motoristas de Juazeiro e Petrolina. Segundo observação da reportagem da redeGN, o preço médio da gasolina comum saltou de R$ 4,16 inicio de abril para R$ 4,54 desde o início deste mês de junho. 

Antes da pandemia o preço médio da gasolina custava R$ 4,89.

Para o economista Feliciano Abreu, coordenador do site Mercado Financeiro, fatores diferentes motivaram os aumentos. “Se trata de uma recomposição de preços. Com a flexibilização do isolamento, a demanda aumentou. O mercado externo também teve aumento de demanda, então a Petrobras também seguiu esse fluxo”, explica.

Abreu ainda afirma que a tendência é de que o preço médio siga aumentando. “Se temos cada vez mais carros na rua, temos mais combustível queimando e, consequentemente, um reaquecimento da demanda. O consumidor precisa avaliar se realmente precisa abastecer e, se sim, ir aos poucos, não encher o tanque de jeito nenhum. Isso é estímulo de consumo e faz o preço disparar”, alerta.

A Petrobras vai aumentar os preços dos combustíveis na refinaria. A gasolina será reajustada em 6% e o diesel em 8%. Os aumentos entram em vigor nesta sexta-feira (19). É o sexto reajuste consecutivo. O último foi em 9 de junho, quando a gasolina subiu 10%, sem alteração no diesel. 

O aumento do preço dos combustíveis reflete em toda a cadeia produtiva, já que são a base da logística brasileira. “Por isso, temos que fazer nossa parte e consumir somente o mínimo necessário para que não haja ainda mais aumento. Se as pessoas continuarem saindo de casa, os preços vão subir e em breve os preços vão bater na casa dos quatro e oitenta e nove e até cinco reais como era antes da pandemia”, conclui.

Fonte de informações: RedeGN

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