O canal fechado Globo News informou às 5h07 de hoje (28) que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) afastou do cargo por seis meses o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). A decisão é por irregularidades na gestão da saúde do estado.
Uma operação da Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão, inclusive no palácio do governo, mas não há ordem de prisão contra Witzel. Contudo, há contra o pastor Everaldo Pereira, o presidente nacional do PSC. Ele foi citado em delação premiada por envolvimento nos esquemas de saúde no Rio.
Na mesma situação está envolvido o secretário de Saúde fluminense. A Polícia Federal vai prendê-lo, portanto.
A primeira-dama do Rio também é alvo da operação, por supostas relação com empresas de saúde.
Nesta quinta, a ministra Nancy Andrighi, do (STJ), rejeitou um pedido da defesa do governador pelo arquivamento de um inquérito que o investiga por incitação ao crime.
Incitador de violência
O inquérito apura, por exemplo, a manifestação de Witzel, logo após o desfecho do sequestro de um ônibus na ponte Rio-Niterói, em agosto de 2019.
Depois de horas de negociação, um atirador da polícia baleou e matou o sequestrador. Ao descer de um helicóptero, o governador fez gestos de comemoração.
Em outro caso, no fim de 2018, Witzel comentou sobre a postura da polícia no combate ao crime.
“A polícia vai fazer o correto: vai mirar na cabecinha e… fogo! Para não ter erro”, disse.