Nos últimos quatro meses Juazeiro tem vivido, e os seus moradores tem sentido no dia a dia, nos diversos bairros e comunidade, a prefeitura realizar intervenções, é como se tudo estivesse minimamente planejado para acontecer somente nesse período.
Mas não é assim que acontece, durante quase quatro anos, a prefeitura não realizou e não fez o que deveria, – que é de ofertar aos cidadãos os serviços públicos de qualidade, afinal todos pagam para isso.
A cidade que é conhecida mundialmente pelos esgotos e pela sujeira, no ano de eleição todos os dias tem recolhimento do lixo, garis diuturnamente trabalhando, um frenesi de caminhões pelas ruas recolhendo entulhos e limpado terrenos particulares, pintura de meio-fio, reformas de escolas, asfaltamento em ruas que não precisam, e em ruas que não estavam em condições de serem asfaltadas.
Mas tem coisas que não tem como fazer em quatro meses: educação, cultura e desenvolvimento econômico e social. Durante todo o mandato o prefeito Paulo Bomfim (PT) não investiu nada em cultura. Com uma mega equipe de servidores, a Secretaria de Cultura limitou-se a realizar eventos e patrocinar eventos, mas não houve o desenvolvimento de uma política cultural.
No campo da educação foi um desastre, com uma equipe boa, mas sem planos e projetos, vem fazendo a mesma política de 12 anos. As mesmas práticas, embora tenha um quadro de excelentes profissionais. Nesse período a SEDUC foi alvo de diversas denuncias: Máfia da merenda escolar, compra de livros didáticos, denuncias contra a secretária etc.
A cada ano a prefeitura de Juazeiro, divulga que somos a cidade que mais emprega. Uma mentira que até a empresa Agrovale tratou de desmentir publicamente aonde estão e o porquê desses postos de empregos.
Uma rápida visita aos dados econômicos e sociais, veremos o quanto estamos muito ruins. Recententemente o Jornal Nacional divulgou pesquisa do IBGE que colocou Juazeiro no mapa da fome no Brasil.
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou em estudo que o município de Juazeiro encontra-se com as finanças muito ruins, e por isso precisa de austeridade fiscal. A mesma coisa diz o Tribunal de Conta dos Municípios (TCM), o município precisa equalizar as receitas com as despesas, principalmente deixar de contratar servidores contratados, chegamos a casa de quase 5 mil servidores.
Não precisaria a cada período eleitoral a cidade ser limpa e receber investimentos na infraestrutura, deveria ser o ano todo, durante o exercício do mandato do prefeito, porque essa é a sua obrigação e direito do povo.
