O empresário Herbert Café encaminhou uma homenagem ao amigo Flávio Luiz, que morreu dia (23) vítima da Covid-19.
“Ninguém sabe se a morte é vírgula, ponto-e-vírgula ou ponto final”
A sua espiritualidade elevada não permitiria à morte estabelecer um ponto final e essa doença estranha que, de repente, colocou uma vírgula na sua última trajetória, mesmo tendo lhe vencido, fez-se apenas um ponto-e-vírgula para a sua passagem ao outro plano, donde continuará como um destacado ponto de luz.
De jovem estudante de engenharia, engajado com a AUJ, playboy com seu opala envenenado no início da década de 70, ao Senhor de certa idade, articulador político, até pouco menos de um mês atrás, Flávio viveu intensamente o seu amor por Juazeiro.
Quem o conheceu sabe que se preparou para ser tudo e foi quase tudo. Acertou muito e errou muito também porém, nunca desistiu de sonhar com o desenvolvimento da sua terra natal.
A sua fidalguia no trato com as pessoas, herança de Dona Socorro, abriu-lhe portas para que exercitasse a inquietude empreendedora de “Seo” Flávio e, dessa forma, Flávio Luís marcou sua trajetória entre nós.
Desde o seu internamento ele já deixou saudades, guardarei as nossas últimas mensagens trocadas como um troféu e o privilégio de ter sido seu amigo e de termos compartilhados muitos sonhos, alguns concretizados e outros que podem transcender às nossas existências.
A sua passagem terrena não foi em vão, descanse em paz e até outro dia, amigo.
Herbert Café”, escreveu.