BRASIL

Petrobrás anuncia hoje (08) mais um aumento no preço da gasolina, diesel e gás de cozinha

A Petrobrás anunciou hoje (8) mais um aumento no preço da gasolina, óleo diesel e gás de cozinha. O novo aumento da gasolina, válido a partir de amanhã (9), ficará em torno de 8%. Sendo o terceiro aumento no mês, registrado em 13%, somando a esse novo reajuste, os produtos tiveram alta em média de 21% entre os meses de janeiro e essa primeira semana de fevereiro de 2021. Já o óleo diesel aumentou cerca de 6% e o gás de botijão, também terá aumento no preço: cerca de 5.

Em nota a estatal ressalta que os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor, são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis.

Em transmissão pelo Facebook na manhã desta segunda-feira (08), o presidente Jair Bolsonaro reforçou o posicionamento do governo em dividir essa conta com os estados para que interfira nos preços das distribuidoras e postos de combustíveis. “O que encarece são os impostos, e mais outras coisas, o imposto federal é alto, o imposto estadual é alto, a margem de lucro das distribuidoras é grande e a margem de lucros dos postos é grande. Então no meu entendimento todo mundo está errado. E ai como faz para diminuir isso ai? Porque ninguém quer perder!”.

Bolsonaro disse que se reuniu com a equipe econômica e que quer mudar essa situação, porém para que haja essa redução de impostos é necessário que haja outra fonte para compensar essa perda de arrecadação pelo governo federal. “Ou o parlamento de me autorizar, se é que é possível”.

Sobre o ICMS, o presidente explicou que não deseja interferir no imposto, mas colocar uma taxa do imposto fixa ou no percentual em cima dos preços do combustível nas refinarias. “Porque existe ai uma tem bitributação no caso do ICMS. Não estou procurando encrenca dizendo que os governadores cobram demais, nós também do governo federal, também cobramos demais. Nós queremos resolver!”.

A variação dos impostos é com base nos preços de paridade de importação e, dessa maneira, acompanham as variações do valor dos produtos no mercado internacional e da taxa de câmbio, para ‘cima e para baixo’. (Imagem ilustrativa)

Iana Lima Jornalista com informações da Agência Brasil.

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