A medida provisória (MP) que recria o programa de redução de jornada e salário já foi finalizada pela equipe de Paulo Guedes (Economia) e seguiu para avaliação da área jurídica do Palácio do Planalto. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (12) pela colunista do UOL, Carla Araújo. Fontes ouvidas afirmaram que o presidente Jair Bolsonaro pode assinar a medida que recria o Benefício Emergencial (BEm) “a qualquer momento”.
A decisão de recriar o programa foi confirmada pelo ministro da Economia nesta quinta-feira (11), durante um encontro com empresários. Guedes afirmou que era melhor o governo arcar com o benefício, que paga uma parte do seguro-desemprego, do que ter que gastar mais e ainda ver aumentar o número de desempregados.
O programa terá duração de dois meses, com prorrogação prevista por outros dois. De acordo com a coluna, fontes da Economia adiantou que o novo programa deve manter os mesmos porcentuais de redução de jornada e salário (25%, 50% e 70%), além da suspensão de contrato. O governo estudou como uma das possibilidades que as últimas duas parcelas possam ser pagas utilizando recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), que paga o programa do seguro-desemprego e o abono salarial.