ECONOMIA JUAZEIRO PETROLINA

O disparate no preço dos combustíveis em Juazeiro e Petrolina leva consumidor a rodar mais. Diferença chega a 13,3%

O disparate no preço do combustível em Juazeiro (BA) e Petrolina (PE) leva donos de veículos a loucura nesta quinta-feira (18).

Com as últimas altas da gasolina nas refinarias na semana passada, os postos chegam a vender o litro do combustível com diferença de pelo menos 13,3 %  no preço, o que compensa uma pesquisa antes de abastecer o veículo nas duas cidades.

Entre os postos visitados pela equipe de reportagem do Blog Opará nesta manhã, três deles estavam com preços acima da média semanal medida pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). A última pesquisa divulgada pela Agência é referente ao mês de fevereiro antes do último aumento do dia 18 feito pela Petrobras.

Entre os postos visitados pela equipe de reportagem, dois em Juazeiro e um em Petrolina, apresentaram preços muito acima da média da ANP, que aponta o preço de R$ 4,83.

Mas os consumidores em Juazeiro não encontram esse preço. Em um posto  no Centro da cidade, na Avenida Santos Dumont, a gasolina comum está sendo vendida por R$ 5,19, e em o outro, no final da Avenida Flaviano Guimarães por R$ 5,99. Já em Petrolina em um posto situado no Bairro Jardim Amazonas o mesmo produto está sendo comercializado por R$ R$ 5,97.

O motorista abordado durante a reportagem deixou claro que o jeito é rodar muito para não ser lesado e comprar gasolina com o preço cada vez mais abusivo. “Com o aumento e a diferença no preço entre os postos o jeito é pesquisar porque está muito difícil” relatou o entrevistado.

Isso justifica a inflação da gasolina medida pela Fundação Getúlio Vargas que mais do que dobrou na segunda prévia do Índice Geral dos Preços – Mercado (IGP-M). A aceleração foi tanto para os consumidores quanto para os produtores.

Atualmente, a carga tributária da gasolina é de 42% e na Bahia já existe um protesto exigindo do Governador a baixa do ICMS do combustível que há dois meses suplementa o encargo em 36%.

Mônia Ramos/ Jornalista