Uma perícia particular contratada pela família do soldado Wesley Soares Góes, que morreu após ser baleado por policiais militares no Farol da Barra, em Salvador, iniciou, por volta das 15h10 desta terça-feira (13), uma reconstituição dos passos do PM no ponto turístico.
A versão dos policiais que atingiram Wesley é de que o agente atirou contra eles mais de uma vez depois de uma contagem regressiva feita por ele. A defesa de Wesley trabalha para provar que isso não aconteceu.
O advogado da família do soldado, Dino Emerson, afirmou, em entrevista ao programa Balanço Geral, da TV Itapoan, pouco antes do início da reconstituição, que todas as testemunhas chamadas na investigação do caso disseram que Wesley não atirou contra os policiais.
Caso
No dia 28 de abril, o soldado Wesley Soares Góes, de 38 anos, saiu do município baiano de Itacaré e chegou a Salvador com um fuzil carregado. Ele se dirigiu ao Farol da Barra, onde efetuou disparos para cima, proferindo palavras sem sentido. A Polícia Militar chegou ao local para negociar com o agente, mas, após três horas de negociações, ele foi baleado e não resistiu.