JUAZEIRO POLÍCIA

Juazeiro: Joaquim Neto, ex-diretor do SAAE é inocentado das acusações no caso da morte de Adalberto Gonzaga

O ex-diretor do SAAE, Joaquim Ferreira Neto, acusado de envolvimento num crime ocorrido em Juazeiro, do funcionário da Defesa Civil da prefeitura de Juazeiro, Adalberto Gonzaga, teve o seu nome completamente excluído dessa ação penal, por decisão da justiça. Ainda cabe uma outra representação pelo Ministério Público.

O ex-coordenador da Defesa Civil, Adalberto Gonzaga, foi assassinado no dia 23 de fevereiro de 2017, quando encontrava-se em frente a residência da vítima, no bairro Piranga. No inquérito policial e na denuncia do Ministério Público da Bahia, aparecem três suspeitos do crime: Joaquim Ferreira de Medeiros Neto,  Gabriel Gomes Amaral e David Roger Paixão.

O promotor Raimundo Moinhos, é categórico em afirmar que após as eleições municipais de 2016 e a mudança na gestão, a vítima foi afastada do seu cargo de Coordenador da Defesa Civil, órgão que opera junto ao SAAE, não sendo renomeado até o dia da sua morte.

Segundo o inquérito Adalberto chegou a procurar Joaquim Neto para questionar sobre a sua contratação, afirmando que tinha provas documentais que poderiam prejudicar o acusado e a administração municipal, fazendo com que Joaquim afirmasse que iria considerar a renomeação da vítima. As investigações apontam ainda que após essa conversa, Adalberto passou a receber ameaças de morte.

A decisão da justiça alcance os demais acusados, embora David Roger foi assassinado em março de 2020, dias antes da primeira audiência do caso. O outro acusado, Gabriel Gomes, segundo informações também já se encontra morto.

No jargão policial é muito comum a frase: “Morto não fala”!