Salão Verde repercute as diretrizes ambientais do futuro governo Lula anunciadas pelo próprio presidente eleito às vésperas da COP-27, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas no Egito.
A reviravolta na política ambiental brasileira envolve retomada do protagonismo internacional do país, monitoramento de todos os biomas, desmatamento zero na Amazônia, investimento em economia verde digital e parcerias com entidades socioambientais.
Lula também citou a possível criação do Ministério dos Povos Originários para fazer frente às sucessivas ameaças aos indígenas. A guinada política foi muito bem recebida por entidades socioambientais.
A expectativa também é positiva na COP-27, onde cerca de 190 países buscam acordo em torno de ações concretas para a redução do aquecimento global e o enfrentamento das catástrofes climáticas. Outro efeito imediato vem da Noruega, principal investidora do Fundo Amazônia, disposta a retomar os projetos de preservação ambiental e de desenvolvimento sustentável no bioma.
Pontos de vista nesta edição: Luiz Inácio Lula da Silva, presidente eleito; Mário Mantovani, representante da sociedade civil na Frente Parlamentar Ambientalista; Suely Araújo, especialista sênior em políticas públicas do Observatório do Clima; Marina Silva (Rede-SP), deputada eleita e ex-ministra do Meio Ambiente; e deputado reeleito Zé Silva (Solidariedade-MG), integrante da Frente Parlamentar Ambientalista e dirigente da Frente Parlamentar da Agropecuária.