A necessidade de buscar novas fontes de renda, associado à escassez de empregos, tem levado aposentados a voltarem à atividade via empreendedorismo para ajudar no sustento da família. É o que consta de uma pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), tendo por base dados da Global Entrepreneurship Monitor (GEM).
Segundo o levantamento, de 2018 a 2021 houve “praticamente uma inversão” no quadro “oportunidade e necessidade” entre os empreendedores seniores, de acordo com a Agência Brasil.
Em 2021, 60% dos empreendedores seniores abriram um negócio devido à necessidade. Em 2018, no entanto, a situação era a oposta, “o empreendedorismo por oportunidade galgava espaço na camada mais velha dos entrevistados, registrando um aumento de 15,3% em comparação a 2017, chegando a 62,1%”, destaca o Sebrae.
“Para além dos empreendedores acima de 55 anos, em 2021, à medida que a idade dos empreendedores brasileiros avançava, a motivação por necessidade crescia. Aproximadamente 44% dos jovens empreendedores iniciais (de 18 a 34 anos) começaram uma iniciativa empreendedora motivados pela necessidade de encontrar alternativas de trabalho e renda. Esse dado subiu para 52% no extrato seguinte, formado pelos empreendedores da faixa etária intermediária, de 35 a 54 anos”, mostra a pesquisa.
Ainda segundo a entidade, tendo por base esse contexto, dar início a um negócio, motivado pela “escassez de empregos”, foi a principal motivação para 80% dos entrevistados seniores em 2021, ante aos 77% dos empreendedores da faixa etária intermediária e 75,8% dos jovens.
Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, essa inversão na motivação de oportunidade por necessidade é consequência da realidade econômica do país, influenciada pela pandemia da covid-19. “Muitos aposentados se viram obrigados a voltar ao mercado de trabalho para sustentar suas famílias e, ao não conseguirem emprego, encontraram a solução no empreendedorismo, muitas vezes, informal”, disse.
A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) tornou obrigatória a cobertura, por planos de saúde, de tratamentos com um novo remédio contra a asma e três medicamentos contra o câncer. A Resolução Normativa 550, de 4 de novembro deste ano, foi publicada nesta quarta (9) no Diário Oficial da União.
O novo medicamento a ter cobertura obrigatória em tratamentos contra a asma é o Dupilumabe, usado para tratar asma grave com inflamação do tipo 2, com fenótipo alérgico.
Já os medicamentos orais contra o câncer são o Niraparibe, o Axitinibe em combinação com Pembrolizumabe e o Levomalato de Cabozantinibe, em combinação com Nivolumabe.
CARCINOMA
O Niraparibe é usado em terapias de manutenção de pacientes adultas com carcinoma de ovário, da trompa de Falópio ou peritoneal primário avançado de alto grau, que responderam completamente ou em parte, após a conclusão da quimioterapia de primeira linha à base de platina.
O Axitinibe, em combinação com Pembrolizumabe, é indicado para tratamento de primeira linha de pacientes com carcinoma de células renais (CCR) avançado ou metastático, com risco prognóstico IMDC intermediário ou desfavorável.
Já o Levomalato de Cabozantinibe, em combinação com Nivolumabe, é usado no tratamento de primeira linha de pacientes adultos com carcinoma de células renais (CCR) avançado.