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ONU oficializa dia mundial para prevenção e cura de violência infantil

A Organização das Nações Unidas (ONU), reconheceu o dia 18 de novembro como o Dia Mundial para a Prevenção e Cura da Exploração, Abuso e Violência Sexual Infantil. A resolução criando a data foi aprovada neste mês pela Assembleia Geral do órgão. A resolução foi apresentada pela primeira dama do país de Serra Leoa, Fatima Maada Bio.

Na data, a ONU enfatizar a necessidade de prevenção dos crimes e atuar para que os responsáveis pelos atos sejam levados à justiça, bem como para que as vítimas tenham voz como parte do longo processo de cura.

Em conversa com o Portal A TARDE, Cibele Carvalho, Mestranda em Psicanálise, especialista em Psicanálise e professora da UniFTCAs, fala dos cuidados com os acontecimentos nas vidas as crianças e como podem impactar seu crescimento social.

“Na infância ao passar por qualquer trauma desde o que se considere de menor experiência, terá um reflexo no futuro muitas vezes de consequências inimagináveis. etapas vivenciadas por todo e qualquer ser humano devem ser respeitadas. O entendimento de que a construção do ser perpassa pelos momentos da infância os quais irão ditar seu futuro”. Disse a Dra. Cibele.

Em seu discurso ao órgão da ONU, a primeira dama de Serra Leoa disse que os casos de abuso sexual infantil contribuem para a carga global de doenças e afetam o desenvolvimento econômico e social, especialmente nos países em desenvolvimento. Fatima expressou esperança de que a celebração aumente a conscientização sobre o abuso sexual infantil, mobilize governos e sociedade civil para promover a compreensão, agir e ajudar a eliminar a vergonha e o estigma.

A resolução que proclama a data lembra que a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável coloca a dignidade das crianças e seu direito de viver livre de violência como uma prioridade.

A agenda global prevê o fim de práticas como exploração, abuso, tráfico, tortura e todas as formas de violência contra crianças, bem como o casamento infantil, precoce e forçado e a mutilação genital feminina, que colocam as crianças em risco de sofrer exploração, abuso e violência sexual infantil.