POLÍCIA

Caminhão com mini aviões construídos por estudantes da Univasf é furtado em São Paulo

O sonho de um grupo de 27 estudantes de engenharias da Universidade Federal do Vale do São Francisco foi interrompido na madrugada desse sábado (4) em São Paulo.  A equipe F-Carranca viajou no dia 30 de outubro de Juazeiro (BA) até São José dos Campos (SP) para participar da competição anual de projetos aeronáuticos, promovida pela Embraer que acontece de  02 a 05 de novembro e reúne universitários de todo país.

Um caminhão da Univasf acompanhou o grupo e levou todo o equipamento necessário para o evento: três aeronaves fabricadas pela equipe, ferramentas e outros materiais, mas infelizmente o veículo foi furtado nesse sábado na porta do hotel em que os alunos estão hospedados.  Iana Braga, mãe de um dos estudantes contou a situação.

“A competição começou na quinta , eles já estavam  com pontuação para ir até a final. Eles levaram três aeronaves  por justamente porque às vezes no voo a aeronave cai e quebra,  então eles têm aeronave reserva , então tudo estava dentro desse caminhão da Univasf. A universidade deu todo o apoio, o caminhão e o ônibus , o resto, os estudantes passam o ano correndo  atrás de patrocínio, são  noites e noites que eles passam  dentro da oficina da faculdade. Eles chagaram a competir na quinta, entregaram o relatório e tudo. Agora eles devem ficar lá só para assistir a competição e retornar para casa na segunda-feira”.

O caso foi denunciado na delegacia e as  polícias Civil e Federal seguem investigando. De acordo com o registro na PF, o caminhão, que carregava três aeronaves rádio-controladas que participavam da competição, além de diversos equipamentos relacionados, foi furtado por volta das 2h30, revelou o portal G1.

Câmeras de segurança do hotel onde a equipe está hospedada indicaram que dois homens participaram do furto e levaram o caminhão.

A Polícia Militar foi acionada e, segundo registro da PF, informou que o caminhão foi visto por volta das 3h em um pedágio da rodovia Presidente Dutra, no sentido Rio de Janeiro.

“O projeto foi desenvolvido durante um ano, e implementado com muita chance de vencer a competição. Com isso, a equipe ficará fora da competição, e todo esforço e dedicação voltados ao projeto foi perdido, os estudantes voltarão sem sequer ter apresentado seu projeto”, contou Iana.