O orçamento para as universidades federais brasileiras para o ano que vem será R$ 310 milhões menor do que o destinado em 2023. O recurso de R$ 5,9 bilhões foi aprovado pelo Congresso Nacional nesta sexta-feira (22). O corte vai afetar a Universidade Federal de Minas (UFMG), em Belo Horizonte.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) que reúne reitores e reitoras de 69 instituições, incluindo a UFMG, manifestaram em nota “indignação” com o orçamento aprovado pelo Parlamento. A nota também foi compartilhada nas redes sociais da reitora da UFMG, Sandra Goulart Almeida, neste sábado (23).
No texto, os dirigentes defendem a “necessidade urgente” de recomposição orçamentária, com acréscimo de, no mínimo, R$ 2,5 bilhões no orçamento do Tesouro aprovado pelo Congresso Nacional para o funcionamento das universidades federais em 2024.
Segundo a associação, nos últimos anos as instituições têm enfrentado redução “sistemática” dos recursos destinados para investimento e funcionamento dos campus. A Andifes alerta também que as universidades federais são as responsáveis pela maior parte das pesquisas científicas no país.
“As reitoras e reitores das universidades federais brasileiras vêm, mais uma vez, destacar a necessidade urgente de recomposição de orçamento das universidades para 2024. (…) Torna-se imperativo iniciar um processo sustentável e contínuo de reequilíbrio do orçamento das universidades federais”, defendeu a associação.