Com a criação em abril de 2022 da Federação Brasil da Esperança (FE Brasil) que reuniu os partidos PT, PCdoB e PV, teoricamente esses partidos formaram um só, com estatuto próprio, regimento e diretoria e com mandatos definidos.
Segundo as regras, os partidos que decidirem formar uma federação devem permanecer nela por um mínimo de quatro anos e, para a federação continuar em funcionamento até a eleição seguinte, devem permanecer nela dois ou mais partidos. Valem para a federação partidária todas as normas sobre as atividades dos partidos políticos nas eleições, como registro de candidatos, uso de recursos eleitorais, propaganda eleitoral, prestação de contas e convocação de suplentes. Também serão aplicadas todas as normas quanto ao funcionamento parlamentar e à fidelidade partidária, mas serão asseguradas a identidade e a autonomia dos partidos integrantes.
A Federação surgi para fortalecer os partidos, mas criaram também obstáculos nas eleições municipais. Em casos como em Juazeiro. A oposição hoje teria quase oito pré-candidatos, mais somente dois poderiam disputar as eleições de 2024 pelos partidos em que eles hoje estão filiados.
Diante de um número grande de pré-candidatos e com ausência de possibilidades de de união entre Isaac Carvalho (PT), Zó (PCdoB) e Roberto Carlos (PV), todos da Federação, a saída possível seria uma chapa com Zó e Roberto Carlos, que agregaria muito mais ao projeto.
Segundo pesquisas internas, o deputado Zó pontua bem, ainda não é possível mensurar como ele chegaria até o final da eleição numa disputa com Suzana Ramos ou Joseph Bandeira.
O deputado Roberto Carlos já tentou ser cabeça de chapa, mas não agregou muito. O forte é a sua militância familiar de xiitas, que durante uma campanha se transformam em uma multidão.
A chapa de deputados poderia ser um caminho melhor do que uma composição com Isaac Carvalho, que mesmo aparecendo bem nas pesquisas, tem um rastro de impugnações e assombros em eleições.
