Geraldo José, de um jovem rapaz, ao gigante do jornalismo radiofônico de todo Vale do São Francisco. Geraldo José rima com democracia, onde todos tem vez e voz.
O gigante do jornalismo radiofônico, que rima com democracia, que rima também com credibilidade, mudou o comportamento de uma cidade inteira. É incrível, fantástico, chegar em Juazeiro, ver as pessoas, transeuntes, trabalhadores, com radiozinhos portáteis, escutando o programa Geraldo José, democrático, sensato, crivel, honesto.
Eu o visitei em quase todos os seus programas, a mesma atenção, a mesma imparcialidade, a mesma alegria, a mesma pessoa que a gente confia; um exímio e habilidoso entrevistador, que a prática e o tempo constroem.
Existe também o entrevistado que pode ser hábil, ou inábil, rude ou cortez, coroné ou soldado, vaqueiro ou até mesmo gado (quando se trata as pessoas, como se fossem gado). Porque o vaqueiro que não tem boiada, só pode ser vaqueiro, se considerar as pessoas como gado.
De todas as entrevistas que já ouvi, confesso, pela primeira vez, ouvi tais falas de um entrevistado, que não foi respondendo perguntas do entrevistador, na verdade, parecia que o gigante do jornalismo radiofônico do vale, recebia ordens, vide transcrição:
“Vou lhe mandar esse resumo aí, que recebi agora do advogado, para que quando apareça outro aí, que eu de repente eu não veja, você pode dizer, que fui eu que mandei”,
“então não fique apresentando matéria pela metade”,
“primeiro que eu acho que foi um equívoco da rádio e da sua dar o direito de resposta”,
“quando alguém fazer esse tipo de comentário, você também rechaça, e não deixa fazer esse tipo de comentário”;
“vou lhe mandar esse resumo, e que quem apresentar, você vai estar com esse resumo em mãos para você apresentar”.
Nada mais a comentar, um gigante, não fica atordoado com tamanha insensatez. É preciso dizer que Geraldo é de Grande, de democrático, de habilidoso entrevistador, crivel, honesto, sensato. Tudo isso rima com Geraldo José o Gigante do Rádio.
Joãozinho Bossa Nova
