O aumento meteórico no número de seguidores do candidato Andrei da Caixa, tem chamado atenção de vários especialistas, que apontam claramente que o candidato fez uso de uma ferramenta para compra de seguidores, e assim aumentar a popularidade e o alcance na campanha.
No mês de agosto antes de ser o escolhido da base do governador Jerônimo Rodrigues, Andrei da Caixa tinha cerca de 5 mil seguidores, e seguia quase 3 mil. Passados quase dois meses, o número de seguidores do candidato quase triplicou, chegando a quase 15 mil seguidores.
A tática de inflar perfis ou páginas de campanha pode ser facilmente contratada. É possível, por exemplo, adquirir um pacote com 1 mil curtidas por R$ 200. Tem empresas que oferece 10 mil seguidores no instagram por R$ 2.000,00. Além de seguidores, vende também “deslikes” ou avaliações negativas de determinadas postagens, o que pode ser usado para prejudicar concorrentes numa campanha.
Geralmente, o esquema de venda de interações nas redes sociais para políticos e celebridades segue uma tabela. Quanto mais segmentada a solicitação, mais caro o custo. Assim, seguidores internacionais são mais baratos que seguidores brasileiros. Se o contratante deseja um lote de seguidores de um determinado estado, o custo aumenta ainda mais.
Ao aderir à compra de pacotes de “curtidas” ou “seguidores”, o candidato tenta mostrar aos internautas uma imagem do quanto é “apoiado” nas redes sociais uma credibilidade que nem sempre é real.
Uma frase popular diz que na eleição vale tudo, só não vale perdê-la. É seguindo esse tipo raciocínio que Andrei da Caixa está supostamente utilizando ferramentas digitais para simular uma popularidade maior do que tem no mundo virtual.
