A Bahia possui a segunda maior taxa de desocupação do Brasil, com 9,7%, atrás apenas de Pernambuco (10,5%). O índice baiano está acima da média nacional, que é de 6,4%, e é quatro vezes maior do que o verificado em Rondônia, estado com a menor taxa de desocupação do país (2,1%).
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) Trimestral, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes ao terceiro trimestre de 2024.
Houve, no entanto, uma queda em comparação ao segundo trimestre, quando a taxa foi de 11,1%. O índice de 9,7% é o menor para um terceiro trimestre em todos os 12 anos da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.
As maiores taxas de desocupação foram verificadas em Pernambuco (10,5%), Bahia (9,7%) e Distrito Federal (8,8%), e as menores em Rondônia (2,1%), Mato Grosso (2,3%) e Santa Catarina (2,8%). Além das sete unidades da federação com quedas nessa taxa, as outras 20 não mostraram variações estatisticamente significativas no indicador.
A taxa de desocupação mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam e procuraram trabalho) em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas).