A velha narrativa de “terra assada”, tem sido muito utilizada na política, principalmente por gestores incompetentes e descompromissados com a gestão pública eficiente.
O prefeito Andrei da Caixa (MDB) mesmo antes do processo de transição, já afirmava que o município estava endividado. E desde que assumiu o mandato, no mês de janeiro, continuou com esse lengalenga enfadonho.
Durante uma entrevista coletiva com a imprensa, na quarta-feira (19), o prefeito Andrei Gonçalves fez um balanço dos 50 primeiros dias de gestão, apresentou um diagnóstico de como recebeu a Prefeitura de Juazeiro.
“Ao todo, recebemos a Prefeitura com aproximadamente 600 milhões em débitos diversos. No Serviço de Água e Saneamento Ambiental (SAAE), por exemplo, são mais de 48 milhões de reais de contas de energia que não foram pagas”, declarou.
A regra é básica da educação doméstica: Não se gasta o que não tem.
Ora se o município está endividado. Por quê alugar um prédio por 60 mil reais mensais? Por que aumentar o número de secretarias? Por que nomear filhotes de políticos com salários altos? Por que inchar a folha de pagamento nomeando aliados improdutivos? Por que pagar aluguel de garagem sem necessidade? Por que contratar uma empresa por 7 milhões sem licitação?
Dados preliminares apontam que até o mês de fevereiro, o prefeito já nomeou mais de 300 aliados para diversos cargos. Mas enquanto isso, falta médicos, remédios; saúde e dignidade para o povo.