São Paulo, 09 de agosto de 2025 – O cenário está armado no icônico Estádio do Morumbi. Não é a Torre Eiffel nem as ruas de Veneza, mas o desafio que aguarda o Vitória neste sábado (9), às 18h30, tem todos os ingredientes de uma missão impossível. E quem melhor para liderar essa operação de alto risco do que o técnico Fábio Carille, o “Ethan Hunt” rubro-negro, diante do implacável “Syndicate” tricolor?
A missão, clara e urgente, é diretamente da “Agência”: pontuar. O Vitória, 16º colocado com 18 pontos, precisa escapar da sombra do rebaixamento. O Vasco (17º, com 15 pontos) respira em seu pescoço, ainda que com dois jogos a menos. Um resultado positivo contra o São Paulo na última rodada do primeiro turno do Brasileirão é crucial para virar o turno fora da zona da degola.
Porém, como em qualquer missão de Tom Cruise, os obstáculos são monumentais. O Leão da Barra adentra o território inimigo com nove agentes fora de combate. O departamento médico registra baixas importantes: Jameson (fratura no tornozelo), Cáceres (lesão grau 2 na coxa), Claudinho (entorse no tornozelo), Willian Oliveira (desconforto no joelho) e Matheusinho (fascite plantar). Além disso, Erick está impedido de atuar por cláusula contratual contra o próprio São Paulo.
Último treino do Vitória antes de encarar o São Paulo
O volante Pepê, expulso no Ba-Vi, cumpre suspensão (após redução da pena pelo STJD para três jogos; já cumpriu um, faltam este e contra o Juventude). Para piorar o cenário de última hora, Baralhas e o português Rúben Ismael foram vetados pelo departamento médico, engrossando ainda mais a lista de ausências.
O protocolo de improvisação é ativado. Sem os seus dois laterais-direitos, o “Agente” Carille precisa recalibrar o time. Lucas Braga, com experiência na função sob seu comando no Santos, surge como opção. Alternativas radicais incluem deslocar o zagueiro Edu ou lançar o jovem Paulo Roberto, um dos garotos da base chamados junto com o volante Edenilson para reforçar o pelotão desfalcado.
No centro do campo, a dupla de volantes deve ser Ronald e Ryller. À frente deles, na função de meia criativo, as opções são o possível estreante Romarinho ou o português Rúben Rodrigues. Uma luz na escuridão vem com o anúncio de que o lateral Ramon, contratado na sexta-feira (8), já está relacionado e pode ser o “novo gadget” tático.