As tradicionais barracas de fogos em Juazeiro, região Norte do estado, estão com os dias contados para deixarem de existir em definitivo.
A prefeitura de Juazeiro, através de determinação do Ministério Público da Bahia (MPBA) interditou as barracas de fogos que estavam provisoriamente ao lado da Câmara de Vereadores de Juazeiro.
No ano passado, na gestão anterior, foi negociado com o proprietário do terreno para instalar os comerciantes até que se encontrasse um local definitivo para o funcionamento legal, principalmente dentro das normas de segurança.
O MP afirma que as barracas fogem de alguns padrões estabelecidos pelo Corpo de Bombeiros e também pelas normas da ABNT, incluindo a distância das barracas para a BR, além de citar que esse tipo de comércio precisa ser de alvenaria, o que não é o caso.
Segundo Raimundo Nonato, conhecido por Zé Bomba, o comerciante mais antigo, a questão da localização e mudanças de locais das barracas de fogo, é um problema antigo vivido por eles. “Já fomos expulsos do Lomanto Júnior (bairro Lomanto Júnior), perto do Vilela, do Mercado do Produtor, por duas vezes perto da Antiga Estação e agora perto da Câmara de Vereadores”, lembrou Raimundo.
Em Petrolina, a situação dos comerciantes é bastante diferente. As barracas estão instaladas uma via movimentada, próximo a prédio público, ao lado de espaços privados. E em 2017 houve uma grave explosão deixando um rastro de destruição: casas, carros e até o cemitério.
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A exigência do MP, segundo os comerciantes, é que as barracas sejam construídas de alvenaria. “Como iremos construir de alvenaria se o espaço não é nosso? Aqui empregamos no período do São João mais de 60 pessoas, geramos renda e emprego para o município, não é justo o que estão fazendo com a gente. Apelo para o prefeito que nos ajude, pelo amor de Deus”, desabafou um comerciante.
