Indiscutivelmente Juazeiro tem sina para o atraso, e nunca é demais recordar a frase profética: “Juazeiro tua sina é subir no pau de sebo”. Nos seus quase 150 anos de história política, o município viveu período distintos com gestões que ora promoveram o avanço, e em outra o atraso.
Na história recente, dois personagens ou ex-prefeitos se destacam pelo grau de comprometimento com o atraso do município.
Misael Aguilar que foi secretário de Jorge Khoury (1983-1988), quando houve o divisor de águas da velha e nova política. Foi durante a gestão de Jorge que surgiu o projeto Cidade de Porte Médio, com milhões do banco mundial sendo injetados no município. Quem era o secretário de Planejamento, Misael Aquilar.
Depois disso, Misael foi prefeito de 1993 a 1996/2005 a 2008. Durante as gestões de Misael não há menção de grande avanços na cidade, mas ficou marcadas por uma série de processos que ele sofreu e sofre nos tribunais de fiscalização.
O mais grave de todos, não somente para Misael, mas para Juazeiro, foi a dívida do saneamento básico, que até dos dias de hoje, o município sofre e paga uma conta danosa para o seu desenvolvimento, e compromete a capacidade de avançar na infraestrutura, principalmente.
Isaac Carvalho até 2007, viva no ostracismo da política local. Mas um fato coincidente faz o mesmo ingressar na política. Uma Operação da Polícia Federal que prendeu o dono da fazenda Mariad, Juan Carlos Abadia.
A fazenda estava prestes a colher uma grande safra de frutas.
Em 2008 Isaac se elege prefeito de Juazeiro, derrotando os cacique Joseph Bandeira e Misael. Era a grande esperança do município para sair do atraso. Mas não foi o que aconteceu. Isaac Carvalho é o responsável por todos os problemas estruturais que a cidade passa atualmente.
Isaac teve a chance de ouro de colocar Juazeiro no mapa do desenvolvimento, ao invés disso fez gestões desastrosas e marcadas por inúmeros casos de corrupção. Não é por acaso que se encontra inelegível até o infinito.
É de responsabilidade de Isaac Carvalho o atraso na obra da travessia urbana. Um obra que poderia ter terminado em 2013, mas se arrasta até os dias atuais.
