Pode até ser legal, mas é imoral. Secretária de Educação de Juazeiro, Lucinete Alves, continua recebendo salário de Petrolina com gratificação hora aula, mesmo fora da sala de aula.
Cedida desde a primeira gestão do ex prefeito Isaac Carvalho ao município de Juazeiro a convite do também ex secretário da pasta Plínio Amorim, a atual secretária, Lucinete Alves, sempre ocupou um cargo de confiança no governo e desde então acumula duas funções na hora de receber o salário. É de conhecimento de todos que na atual gestão do prefeito Paulo Bonfim, ela exerce o cargo à frente de uma das principais secretarias municipais, mas o que o povo ainda não sabe é que a secretária de Juazeiro está recebendo como se estivesse exercendo sua função de professora em Petrolina, com gratificação hora aula.
Pode? E a secretária está mesmo dando aula na vizinha cidade? Esse é o grande questionamento.
A Secretária que tem inúmeras atribuições e desafios a enfrentar no comando da pasta em Juazeiro tem tempo de enfrentar horas de planejamento, sala de aula em Petrolina? Estes são outros questionamentos.
Se a secretária foi cedida, como pode continuar recebendo um salário de R$ 3.799,43 estando fora de aula em Petrolina e acumula com o de secretária em Juazeiro que gira em torno de R$ 13 mil.
Bom né? Ruim está para os professores contratados que até hoje não receberam seus salários e tiveram os contratos suspensos sem aviso prévio e sem receberem os proventos a que têm direito, enquanto Administração Pública de Juazeiro esconde da população informações sobre a gestão dos recursos públicos.
O prefeito Paulo Bonfim precisa explicar para os seus eleitores e o de Petrolina, Miguel Coelho, também. Porque não é só a secretária de Juazeiro que desfruta dessa imoralidade não, tem professores cedidos que já acumularam salários que chegam a R$ 18 mil com essa história. Estamos de olho!
(A Lingua)
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