Meu pai sempre foi petista, minha mãe nunca teve partido. Não sou petista, mas comungo com alguns ideais que norteiam, ou pelo menos norteavam o Partido dos Trabalhadores. Ontem (4), enquanto eu preparava o almoço, assisti o Encontro Municipal do PT de Juazeiro, para anúncio da pré-candidatura do então prefeito Paulo Bomfim à reeleição. E como vocês são corajosos em?! E como a pandemia do novo coronavírus tem nos colocado em cheque.
Eu vi o prefeito Paulo Bomfim mais uma vez assumindo uma missão, que eu sinceramente não sei se foi aceita por livre e espontânea vontade. Eu vi Isaac Carvalho mais uma vez assumindo confortavelmente o seu papel de líder master. Ora! Estamos falando de Lula e Dilma? Calma, muita calma nessa hora.
Eu vi um partido que eu desconheço. E não duvide, eu conheço a glória, mas também o ônus de ser militante petista. É! Eu sei na pele o que ser petista, ou melhor, filha de um petista. Mas, eu não tô falando de “milifake”, eu tô falando de petista raiz; aquele que faz da militância sua razão de viver, porque chegou a conclusão que viver em prol do coletivo, é melhor do que viver em função de objetivos próprios.
Cadê a essência do PT? E, eu não tô falando de jeito de se vestir, do cabelo, da cor da pele, do jeito de falar, da postura, nem muito menos de onde veio. Isso tudo é muito fácil fingir. Eu estou falando da ousadia, irreverência, credibilidade. Eu vi, sim, eu vi algumas participações interessantes, algumas falas puxando a orelha do projeto municipal, falando sobre esse novo tempo, sobre as novas estratégias, sobre a composição da chapa. Eu ouvi alguém dizendo que a eleição não está ganha. Eu vi alguém dizendo que é preciso estar atento à atuação nas redes sociais, nas mídias digitais.
Ah! Mas eu também vi as apresentadoras do evento pedindo aos espectadores que curtissem a live. Graças a Deus se deram conta da campanha feita pela oposição, através do whatsApp estimulando o movimento “deslike”. É, eles não brincam em serviço, e no campo virtual, eles tiram de letra.
Eita! Eu vi também a dinâmica do PT explícita, do jeito que eu sei que ela é. Várias tendências internas que brigam entre si, para no final das contas chegarem a um senso comum. Segundo eles, é isso que mantém o partido vivo. Mas, cá pra nós, e como disse anteriormente, eu desconheço o PT, sabe por que? Também ficou claro que nessa dinâmica existencial tem gente esperto, eu vi de um jeito bem sutil, que no meio da briga, tem gente que consegue destaque, a vitória não, mas o ganho individual sim.
Mas, voltando ao projeto petista local e os rumos de Juazeiro… Repito, eu não sou petista, sou mulher, profissional, dona de casa e realista. Pois bem, do pouco que entendo de política, arrisco dizer que Paulo Bomfim tem grandes chances de se reeleger. Doa a quem doer, esse discurso de que tá tudo ruim e que Paulo Bomfim tá acabado é muito insignificante diante da arte da política. O argumento é muito frágil e pode ser vencido com apenas um questionamento: Se não for Paulo Bomfim, quem será?
Ah! Você tá comendo da prefeitura é? Não! Inclusive, digo pra você, eu estou preocupada, mas confiante de que o projeto municipal vai escutar os conselhos coerentes ditos ontem por alguns. Eu sei, muita gente de Juazeiro está farta da atual gestão, e quer saber? O cansaço deles é nítido, falta brilho por que sobra desgaste, e por isso, a nossa cidade está ofuscada. Porém, agora, eu vejo coragem para enfrentar os dias de campanha, e eu peço, se vocês estão mais uma vez disputando a prefeitura de Juazeiro, levem esse mesmo entusiasmo e comprometimento até o final do possível novo mandato.
Até qualquer hora!
Fonte: BlogQSP