Uma provável troca da parceira comercial de jogos da Seleção Brasileira já está sendo analisada pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues. O desgaste com a Pitch, empresa inglesa que opera os jogos do Brasil, já existia antes mesmo da chegada do baiano à presidência.
omo o contrato se encerra no final deste ano, existe possibilidades de haver um rompimento. Em 2019, o técnico Tite chegou a criticar publicamente o estado do gramado na partida contra o Peru, quando a Seleção perdeu por 1 a 0, em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Outro motivo de descontentamento foi o cancelamento da partida contra a Argentina, em junho, já que a organizadora garantia a realização do jogo até as vésperas do confronto. Assim, a Canarinho ficou com uma partida a menos que os principais adversários ao redor do mundo.
Ao GE, Ednaldo revelou que está cobrando o valor da partida que não foi realizada contra os ‘hermanos’, que iria acontecer na Austrália. A CBF recebe US$ 1,5 milhão (equivalente a R$ 7,7 milhões) por partida, e este valor é o da cobrança sobre a Pitch.
Ednaldo demonstrou insatisfação com a parceira comercial, principalmente em relação aos valores. Em outras palavras, o presidente da CBF quer cobrar mais pela venda dos jogos da Seleção.
Outro motivo de insatisfação por parte do mandatário é a quantidade excessiva de partidas realizadas no exterior. Assim, o interesse da Confederação é trazer mais jogos para o solo nacional. Questões de logística, como públicos baixos, locais não atrativos e adversários pouco relevantes também geram descontentamento.
De acordo com Ednaldo Rodrigues, outras empresas já procuraram a CBF, inclusive brasileiras. Até o momento, ainda não há nada acertado, porém a CBF estuda a possibilidade de se unir a uma empresa da Arábia Saudita.
A Tarde