Os Juazeirenses tem um jeito formidável de ser, quero dizer, um jeito amoroso no trato, na atenção e alegria.
É um espetáculo de cultura, lembrança e tradição, quando ouvimos Juazeirenses se perguntarem pelos doces de umbu, pelos doces de cajus, pelos queijos de coalhos legítimos, pelas pêtas. Pêtas não são os avoadores, só os Juazeirenses raízes sabem disso.
Não há nada de mais belo que o cochichar no ouvido do outro, e nada mais terno que ouvir que uma das melhores coisas da vida é passar uma tarde debaixo de um umbuzeiro carregado, chupando umbu.
Impressionante o carinho e cuidado nas perguntas: “você já quer ir? Você quer ir porque? Fique um pouquinho mais com a gente.”
E vamos ficando e indo embora de um Juazeiro que já não existe na cidade natal . .
É procurar um Juazeiro antigo num palheiro e descobrir o pouco que ainda existe da cidade natal em um Juazeiro distante. É a vida!
Carlos Alberto (Cacá )
Economista