Muito em breve, mais de 2 (dois) mil trabalhadores e trabalhadoras serão desligados do da Municipalidade, gerando desemprego em massa, piora na economia Municipal e o pior: caos na educação.
Nunca é demais lembrar que a Educação é a fundação de toda civilização, possibilitando todo progresso e toda ordem.
A lei Municipal n° 2017 do ano de 2009 possibilita a contratação de funcionários em casos de excepcionalidade. O nosso caso, Excelentíssimo Prefeito, é, claramente, excepcional, pois a perda de mais de 2 (dois) mil funcionários e funcionárias causaria um prejuízo incalculável aos alunos da rede municipal.
Professores contratados da rede municipal de educação de Juazeiro, realizaram uma manifestação nesta semana para pedir ao Prefeito Andrei da Caixa uma solução imediata para a questão do interstício, que afeta diretamente a continuidade do ano letivo e a qualidade do ensino na cidade. Os educadores estão solicitando a redução do período de interstício de 90 para 30 dias e a prorrogação dos contratos até dezembro, a fim de evitar prejuízos aos alunos e à rede municipal de ensino.
O interstício é uma regra que determina que servidores contratados devem se afastar por 90 dias após o término do contrato antes de serem recontratados. No entanto, os professores argumentam que essa política gera instabilidade no sistema educacional, já que a demissão em massa de profissionais pode paralisar as aulas. De acordo com os manifestantes, cerca de 60% do quadro funcional da educação municipal está com contratos vencidos ou prestes a vencer, o que poderia levar a uma crise sem precedentes na rede de ensino.
“Se o prefeito não rever essa regra, as aulas vão parar. Não há tempo hábil para realizar um novo processo seletivo e convocar novos professores antes do início do próximo ano letivo. Isso prejudicará diretamente os alunos, que já enfrentam tantas dificuldades”, afirmou uma professora durante a manifestação.
Os professores propõem que o período de interstício seja reduzido para 30 dias, coincidindo com o mês de janeiro, tradicionalmente destinado às férias escolares. Além disso, sugerem que o prefeito realize o processo seletivo para novos contratados em setembro, com convocações a partir de janeiro, garantindo assim a transição sem interrupções no calendário escolar.
A manifestação chamou a atenção da comunidade local, que teme os impactos negativos de uma possível paralisação das aulas. Pais e alunos demonstraram apoio aos professores, destacando a importância da continuidade do trabalho dos educadores para o desenvolvimento das crianças e jovens da cidade.
O Prefeito Andrei da Caixa ainda não se pronunciou oficialmente sobre as reivindicações dos professores. A expectativa é que a administração municipal avalie a proposta e busque uma solução que atenda tanto às necessidades dos profissionais quanto à garantia do direito à educação dos alunos.
Enquanto isso, os professores seguem mobilizados, alertando para a urgência de uma decisão que evite o colapso na rede municipal de ensino de Juazeiro. “Estamos lutando não apenas por nossos empregos, mas pelo futuro das nossas crianças”, concluiu um dos manifestantes.
A situação permanece em aberto, e a comunidade aguarda ansiosamente por um posicionamento do poder público.