Uma das maiores unidades escolar do município agoniza, o Colégio Paulo VI vive o seu pior momento desde que foi inaugurado na década de 70. Construído pelo então prefeito Durval Barbosa, o colégio foi símbolo da pujança, de inovação e servia de exemplo para uma Juazeiro que despontava para o crescimento.
Passado mais de 50 anos de sua fundação, foram realizadas algumas reformas, mas as únicas intervenções da atual gestão no colégio, foram a construção de uma quadra e a implantação do fatídico programa da Escola de Tempo Integral, implantado no ano passado, sem diálogo com a comunidade escolar, sem planejamento e sem dotar o colégio da infraestrutura necessária.
Quando anunciou que seria implantado no colégio o programa, a comunidade escolar ficou em pânico, pois nada foi feito para melhorar as condições de trabalho e as instalações.
Não há atividades extracurriculares, que são fundamentais para o desenvolvimento cognitivo, motor, social e cultural dos alunos. Muito tempo ocioso e monotonia, não tem profissionais para desenvolver atividades lúdicas, de lazer e esporte. Não tem acompanhamento nutricional, essencial para o desenvolvimento saudável dos alunos que passam um longo período no Colégio.
“Gostaria de relatar de forma anônima a falta de estrutura na educação, aqui no colégio Paulo VI os alunos tem que trazer almoço porque e insuficiente, E estamos comendo macarrão e bolacha desde o início das aulas, Mais acabou e ontem há formos liberados cedo E hoje provavelmente de novo”.
Os pais e os alunos desde o ano passado vêm denunciando o descaso com alimentação, o colégio esse ano chegou ao ápice de ter que liberar os alunos das atividades porque não tinha mais alimentação. Muitos alunos já levam o seu almoço e lanche porque não aguentam mais se submeter a comer macarrão e bolacha.
A realidade do colégio é a própria imagem a gestão: decadente, sem projetos e sem compromisso com a cidade e com o seu povo.