JUAZEIRO

Juazeiro: Chega de improvisos e amadorismo no trânsito da cidade”, desabafa leitor [vídeo]

Desde que se iniciaram as obras da travessia urbana em ​Juazeiro, norte do Estado, que os problemas com a mobilidade urbana no trânsito tornaram-se um tormento para toda a população, e principalmente para quem passa ou visita a cidade.

As críticas antes concentradas na forma de execução da obra, hoje passaram para a forma como está organizado o trânsito, principalmente no centro, nas imediações da subida da ponte para a cidade de Petrolina, Pernambuco.

Um leitor do blog indignado em todos os dias passar por esse suplicio de ir e vir para Petrolina, escreveu para a nossa redação

Juazeiro é uma cidade de importância regional e com um fluxo intenso, especialmente na ligação com Petrolina pela Ponte Presidente Dutra, tem enfrentado um cenário de trânsito que beira o insustentável. O que se presencia diariamente não é apenas o resultado natural do crescimento urbano, mas sim a consequência direta de uma gestão de mobilidade marcada por improvisos e amadorismo.

​Motoristas e pedestres vivem um calvário nas principais vias e no entorno da ponte, onde pequenos acidentes ou intervenções programadas – como as obras da Travessia Urbana – transformam o trajeto em horas de estresse e paralisação. O engarrafamento crônico, a lentidão exasperante e a completa desorganização em momentos críticos são a prova cabal de que a cidade precisa de uma mudança urgente de postura por parte dos órgãos competentes.
​O cidadão se depara com interdições classificadas como “laboratório”, sem comunicação prévia eficaz e com ausência notória de agentes de trânsito nos pontos de maior conflito.

A falta de um plano de contingência robusto para eventos e obras de infraestrutura é gritante, evidenciando uma coordenação ineficaz entre os órgãos municipais, estaduais e federais envolvidos. As intervenções do DNIT, por exemplo, embora necessárias, demonstram a fragilidade do sistema viário local em absorver o tráfego pesado desviado, sem que haja um planejamento municipal estrutural que minimize os impactos.

​A impressão que fica é que a gestão do trânsito opera no modo reativo, e não preventivo. Quando o caos se instala, surgem notas e tentativas paliativas, mas o problema estrutural persiste: Juazeiro carece de um Plano Diretor de Transporte e Mobilidade Urbano moderno, integrado e executado com seriedade técnica.
​É preciso virar a página do “jeitinho”.

​Profissionalismo na Gestão: As decisões sobre o tráfego não podem mais ser tomadas com base em testes isolados e sem respaldo técnico comprovado. É fundamental a adoção de estudos de fluxo, simulações e a criação de rotas alternativas permanentes para veículos pesados, tirando-os do centro e da ponte, quando possível.

O caos atual em Juazeiro reflete uma falta de prioridade e de visão de longo prazo. A população não pode continuar refém de improvisos. É tempo de exigir competência, planejamento e a aplicação de soluções técnicas definitivas para que Juazeiro, enfim, possa se mover com a dignidade e a fluidez que merece. Chega de amadorismo!

Pablo Ricardo
Empresário juazeirense

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