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Às vésperas de votação da reforma, governo Bolsonaro libera quase R$ 1 bi em emendas

Como música para os ouvidos às vésperas do início da discussão da reforma da Previdência no plenário da Câmara, o governo Jair Bolsonaro liberou quase R$ 1 bilhão em emendas parlamentares vinculadas à área de saúde. O desembolso de R$ 920,3 milhões foi publicado em 34 portarias de uma edição extra do Diário Oficial da União desta segunda (8).

Os recursos atendem municípios de 25 estados e são destinados a complementar gastos de prefeitos com serviços de assistência básica, e de média e alta complexidade.

Minas foi o estado que mais recebeu recursos (R$ 126 milhões), seguido de Maranhão (R$ 116 milhões) e São Paulo (R$ 107 milhões). O dinheiro desembolsado têm origem no Fundo Nacional de Saúde e vai direto para os fundos municipais. Nessa modalidade, a liberação é mais rápida.

A cidade que mais recebeu recursos nesta segunda foi Campina Grande (PB), palco de uma das maiores festas de São João do país. O município foi o destinatário de pouco mais de R$ 35 milhões.

Precoce Detalhamento do Datafolha mostra que o eleitor de Jair Bolsonaro é o que mais acha que o brasileiro se aposenta cedo. Entre os que elegeram o presidente, 15% assinam embaixo dessa afirmação, contra 6% dos que optaram por Fernando Haddad (PT).

Por faixa de renda, são os mais ricos, que ganham acima de dez salários mínimos, os que mais chancelam a percepção de que o brasileiro pendura as chuteiras antes do tempo: 31%.

Confiantes em um resultado favorável às novas regras de aposentadoria, deputados do DEM fizeram nesta segunda (8) um bolão para tentar adivinhar o placar da votação na Câmara. Para apostar era preciso comparecer com R$ 100. O mais pessimista cravou 328 votos.

A fala do ministro Edson Fachin, do STF, em ato da Justiça Eleitoral do Paraná, nesta segunda (8), chamou a atenção de seus colegas na corte. Relator da Lava Jato no Supremo, ele disse, sem citar nomes, que “juízes também cometem ilícitos e devem ser punidos”.

Para integrantes do STF e do meio jurídico, a fala confirmou rumor que circulava desde a última semana: o de que o ministro não gostou da forma como foi citado em diálogos entre procuradores da Lava Jato. Segundo o The Intercept Brasil, investigadores exclamaram: “Aha, uhu, o Fachin é nosso”.

Outro discurso que foi pauta nos bastidores do STF foi o de Luiz Fux em evento da XP Investimentos. Ele não só defendeu a aprovação de reformas como também garantiu a sobrevida da Lava Jato. “Vai continuar. E essa palavra (…) é a de quem no ano que vem assume a presidência do Supremo”.

Termina no próximo dia 27 o prazo dado pelo Ministério da Economia para que a Defensoria Pública da União devolva os 828 servidores do Executivo que foram cedidos ao órgão no passado.

A Defensoria alega que, com a restrição do teto de gastos, não pode contratar substitutos e que, sem eles, será obrigada a fechar as 43 unidades fora das capitais. O Ministério da Economia informou que ainda está estudando uma forma de solucionar a questão dos servidores requisitados.

O PTB vai fazer um mutirão de filiações na Grande SP. Segundo o presidente da sigla, Campos Machado, “a meta é dobrar o número de filiados e lançar candidatos a prefeito em todas as 39 cidades da região”.

Fonte: Folha Impacto

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