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Meditação para crianças: conheça a importância e os benefícios da prática

Uma pequena pausa na rotina. Talvez seja apenas isso que seu filho precisa para ter mais tranquilidade e qualidade de vida. Em um mundo tão agitado, conectado e repleto de estímulos por todos os lados, apreciar um momento de paz e silencio parece impensável para algumas pessoas – embora seja muito necessário e bem-vindo.

A meditação, prática milenar surgida na Ásia, consiste justamente nisso: de maneira simplificada, o objetivo é repousar o corpo e aquietar a mente para alcançar o relaxamento. Parece ótimo, não é? A boa notícia é que as crianças podem se beneficiar desse momento tanto quanto os adultos.

“Nós, adultos, estamos acostumados a dizer que crianças não têm preocupações, responsabilidades nem obrigações, e que a vida delas é perfeita”, afirma a professora de ioga Cássia Parmeggiani, fundadora do projeto Pequenos Yogis. “No entanto, se pararmos para refletir, isto não é verdade. Questões como o bullying, os problemas familiares, o estresse causado pelo excesso de atividades, o uso excessivo de eletrônicos e a cobrança por resultados na escola estão criando crianças tristes e ansiosas, com problemas de atenção, concentração, foco e comportamento”, explica ela.

OS BENEFÍCIOS

Quando incorporada à rotina e praticada de maneira regular, a meditação traz uma porção de benefícios à criança. A lista de pontos positivos é enorme: combate o estresse, alivia a ansiedade, melhorar o sono, reduz a agressividade, relaxa física e mentalmente, melhora a concentração, minimiza os sintomas de TDAH e ajuda a lidar com sentimentos como frustração, medo e raiva.

“Muitos são os benefícios, mas um dos maiores é ajudar as crianças a entrar em contato com elas mesmas. Isso pode ser a chave para uma mudança importante na forma de criarmos nossos filhos, pensando, acima de tudo, no bem estar deles e não somente em resultados”, comenta Cássia.

Como a criança de hoje tem muitos estímulos – aulas extras, telas, brinquedos eletrônicos e tecnologia –, sobra menos tempo para brincar livremente. “Isso é extremamente prejudicial. O excesso de estímulos faz com que ela se desconecte de si mesma e entre em um padrão muito acelerado, com competição e ansiedade”, pondera o professor de ioga João Carlos Soares, criador da Yoga com Histórias.

Fonte: Revista Crescer

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