Após divulgação pela imprensa e na redes sociais de ofícios oriundos do Conselho Municipal de Saúde, que é presidido pelo “pastor” Robson Vieira, cobrando da secretária de saúde, Fabíola Ribeiro, transparência no uso dos recurso públicos, principalmente das emendas parlamentares.
Em um dos oficios Robson Vieira cobra também a inclusão de um conselheiro para acompanhamento dos relatórios no Sistema de Apoio à Elaboração do Relatório de Gestão (SARGSUS). Desde 2013, o Conselho de Saúde não acompanha os relatórios de aplicação dos recursos nas políticas públicas de Saúde no município e que a SESAU não apresenta os relatório no SARGSUS.
O presidente do Conselho foi a imprensa “desmentir os boatos” de que ele estaria cobrando e que a secretária sempre prestou os devidos esclarecimentos e informações quando solicitada.
Em documento datado de 10 de abril de 2019, encaminhado a promotora de Justiça, Rita de Cássia Caxias, Robson Vieira solicita da promotora ajuda para resolver pendencias encontradas no ambulatório do CAPS, que funciona no bairro Alto da Maravilha e que após vários prazos estabelecidos para retorno da demanda, não obtive RETORNO por parte da Secretaria de Saúde.
O que talvez o Presidente do Conselho e os demais conselheiros não sabiam, é que eles são co-responsáveis pela aplicação dos recursos públicos, que o Conselho tem o papel de fiscalizador e deliberativo. Qualquer irregularidade constatada na aplicação dos recursos e a conivência dos conselheiros no papel de fiscalizador, os mesmos podem ser acionados criminalmente.
ENTENDA O CASO
No dia 23/09 a comunidade juazeirense foi as ruas cobrar do prefeito Paulo Bomfim (PCdoB) e da Secretária de Saúde, a transparência na aplicação de recursos destinados a saúde que vieram para Juazeiro. Segundo dados do Ministério da Saúde, foram mais de 1 bilhão em dez anos.
Temendo ser questionado sobre a fiscalização desses recursos, o presidente do Conselho Municipal de Saúde, emitiu dois oficios para a Secretaria de Saúde, um cobrando explicações a respeito das emendas parlamentares e outro cobrando a inclusão de um conselheiro no sistema de relatórios (SARGSUS)
Só em juazeiro que todo ladrão bandido se acha alteridade.