Juazeiro: O último carnaval da gestão do prefeito, foi marcado por vaias, privatização e desorganização

A política de Pão e Circo, que é a marca do grupo liderado pelo ex-prefeito Isaac Carvalho, funcionou bem durante 12 anos, mas chegou ao fim, a população não suporta mais tanto descaso. Dois dias após o carnaval, os moradores dos Residenciais e do bairro Itaberaba resolveram fazer um protesto interditando a principal via de acesso as comunidades.

Esse que parece ter sido o último carnaval do prefeito Paulo Bomfim (Sem Partido) foi marcado por pela vaia que ecoou na avenida Adolfo Viana, quando o cantor Tomate citou o nome do prefeito nos seus agradecimentos, o público, mesmo tomado pelo suor da pipoca, não conteve e disparou uma sonora vaia, que deixou o cantor sem jeito.

Um carnaval bem ao estilo da gestão: “tudo nosso, para o povo nada”. Ninguém sabe bem como foi aprovada pelos órgãos de segurança, a canhestra ideia de privatizar as vias transversais da avenida Adolfo Viana. Em cada rua tinha um camarote ou um bar, felizmente o pior não aconteceu, uma briga generalizada e o povo não ter uma via de escape ou uma rota de fuga.

Na madrugada do domingo (09), a banda Psirico passou do limite da dispersão, que seria ao lado do Banco do Brasil, e seguiu pela BR, em cima da ponte, causando transtornos e colocando os foliões em risco. Aonde estava a organização do carnaval que não conteve o trio?

Quem pagou o contrato do cantor Edson Gomes? Foi a prefeitura, conforme contrato 125/2020, processo de inexigibilidade  nº 024/2020, no valor de R$ 65 mil. Um leitor do blog filmou o absurdo: uma área vip para assistir o show do cantor Edson Gomes.

Essa gestão tem como marca a excrescência da politica brasileira: a invasão ou o uso do privado do que é público. Para os amigos do rei tudo, para o povo nada, absolutamente nada!

O carnaval deixou de ser a maior festa popular para se tornar a festa de um grupelho ligado ao prefeito. Retiraram o palco alternativo da rua da 28 de setembro, e instalaram  na praça San Tiago Maior, onde o público é outro e o gênero musical também. Resultado, no palco da praça o artista se apresentando sem público.

Por fim, uma imagem que dispensa comentários, a calçada do clube 28 de setembro servindo para local de sanitários público.