Alegando perseguição por parte da Secretaria Municipal de Saúde o diretor da Promatre Pedro Borges Filho voltou a conceder entrevista ao Programa Geraldo José (Transrio FM) na tarde desta quarta-feira (19) oportunidade em que faz apelo ao prefeito de Juazeiro Paulo Bomfim: “Prefeito ajude a Promatre que automaticamente estará ajudando a população mais carente de Juazeiro” iniciou Pedro Filho.
Ele alega que a dívida de R$ 1,5 milhão de reais foi dividida em nove parcelas que não tem sido suficiente para quitar os débitos da unidade hospitalar “porque a cada dia estão reduzindo os serviços contratados junto a Promatre” acrescentou Pedro Filho.
“A outra questão é que em razão da redução desses serviços contratados estávamos tomando empréstimo junto à Caixa Econômica Federal em torno de R$ 10 milhões de reais para quitar esses débitos, inclusive, com nossos servidores e fornecedores, mas a nossa margem ficou impossibilitada dada as informações repassadas pela secretaria municipal ao Ministério da Saúde” pontuou o diretor da Promatre.
“Desconheço as razões dessa perseguição. Não tenho nada pessoal com a secretária de Saúde, mas se não ocorrer uma atitude por parte do prefeito a Promatre corre sério risco de fechar suas portas” alertou Pedro Filho.
NOTA DA GESTÃO PAULO BOMFIM
Em resposta à entrevista do Dr. Pedro Borges, diretor da Pró-Matre, concedida ao programa Geraldo José, a Prefeitura de Juazeiro usa este espaço para prestar esclarecimentos. Lamentamos profundamente que diretor da unidade hospitalar recorra ao uso de inverdades para atacar a administração municipal, numa tentativa de justificar as próprias falhas em sua gestão:
– Ele mente quando afirma que Prefeitura de Juazeiro conta com 9 mil funcionários e acrescenta outra inverdade ao comparar com Petrolina que, segundo ele, teria 3.500 servidores, número bem inferior ao real. Os 7 mil funcionários de nossa cidade estão com salários em dia há 11 anos;
– Ele omite que sua unidade presta serviços particulares e a outras instituições, numa tentativa de ludibriar a opinião pública e justificar os problemas do hospital;
– Ele mente quando tenta atribuir o fechamento de instituições privadas à Prefeitura de Juazeiro. Além disso, mostra o seu interesse em politizar a discussão;
– Ele faz ataques pessoais à secretária municipal de Saúde, uma profissional de postura ilibada e reconhecida por sua competência. O documento que ele afirma que ela teria que assinar contém informações de serviços que a Pró-Matre não presta. Atestar algo ilegítimo seria incorrer em ilegalidade flagrante;
– A Prefeitura de Juazeiro tem honrado o acordo feito com o diretor da Pró-Matre, Vitor Borges, devidamente habilitado para negociar em nome da instituição. Transparece que não está havendo diálogo dentro da direção do próprio hospital.
Nossa postura tem e se manterá de diálogo, desde que este se estabeleça sobre as premissas da verdade e da legalidade. O interesse do povo juazeirense prevalecerá sempre que confrontados com interesses privados.
Ascom PMJ