As secretarias de educação estaduais e municipais têm muitas questões a serem enfrentadas durante a pandemia do covid-19, uma das mais importantes é como preservar o direito à alimentação dos alunos da rede pública de ensino, principalmente aqueles em situação de vulnerabilidade social, durante o período de suspensão das aulas presenciais.
O prefeito Paulo Bomfim (PT) sempre tem dito que o município foi o primeiro adotar as medidas preventivas contra o coronavírus, mas tem sido o último nas ações necessárias para o enfrentamento. Quando decretou o fechamento das escolas públicas municipais no dia 23 de março, o prefeito e a Secretária de Educação tinham noção de que seria necessário prover meios para alimentar as crianças. Pois, para alunos é na escola que encontram a única refeição do dia.
A ausência de uma logística, a lentidão e a incompetência tem sido a marca dessa gestão, principalmente nesse momento de pandemia. Passados mais de 30 dias de fechamento das escolas, ainda tem mães que reclamam do kit.
Embora o município já tenha gasto de janeiro a abril deste ano cerca de 3 milhões em reais em merenda escolar. No dia 22 de janeiro foi publicado no Diário Oficial do Município o ganhador da licitação para fornecer merenda escolar no valor de R$ 1.587.584.32.
Passados pouco mais de mês do ano letivo, foi publicado no Diário Oficial do Município, no último dia 24, a dispensa de licitação para compra de merenda escolar no valor de R$ 1.145.931,15.
Resta saber para aonde vai tanta merendar escolar, estamos ainda no início do ano letivo, e possivelmente o calendário do ano letivo seja encurtado com as aulas presenciais.
Confira um áudio de uma mãe de aluno:
Confira cópias do Diário do Município: